terça-feira, 18 de agosto de 2009

Manaus: Porta de entrada da Amazônia!

DICAS PARA O INÍCIO DA AVENTURA!
Se você é dessas pessoas que não agüenta picada de mosquito, não gosta de bicho e acha que dormir em rede é coisa pra índio, então você é como eu. Porém nada disso faz sentido quando você está na Amazônia. Eu tinha total convicção que eu não servia para estar na maior floresta do mundo. Na verdade, eu não escolhi ir pra lá, me escolheram. Mas tinha um propósito: eu precisava ver aquela imensidão verde, aqueles rios se encontrando e formando a coisa mais fantástica do mundo, aqueles bichos todos e eu, pequenina dentro daquela gigante floresta.

Bom, primeira parada: Manaus. É a capital da Amazônia, cidade erguida nos tempos áureos da borracha, final do séc. XIX. É interessante passear pela cidade (existe city tours feitos por agencias locais) e conhecer a Rua Bernardo Ramos (a 1ª rua de Manaus, mescla construções antigas e modernas), visitar o Teatro Amazonas, Palacete Provincial com Praça Heliodoro Balbi, caminhar pelo Mercado Municipal e Mercado de Peixes, olhar a vista bagunçada do Porto de Manaus e parar no Palácio do Rio Negro para admirar a arquitetura.
* Teatro Amazonas: um belo teatro construído na época do
ciclo da borracha. Embalada por um látex muito valorizado, Manaus precisava de um local para as cias de espetáculos estrangeiras se apresentarem. Com isso, foram trazidos arquitetos, construtores, pintores e escultores da Europa para a realização da obra. Imagina!! Até o lustre veio de Veneza! Vale a visita e muitas fotos (sem flash). Se vc for na época das Operas, por favor não perca!
* Palácio Rio Negro: foi sede do Governo e Residência Oficial do governador. Seu nome original era
Palacete Scholz, construído pelo alemão Waldemar Scholz, considerado o "Barão da Borracha". Hoje é um Centro Cultural e abriga recitais, exposições, etc. Vale conferir a programação cultural e curtir as atividades culturais!
* Mercado Municipal Adolpho Lisboa: É um galpão de aproximadamente 45 metros de comprimento, e 42 de largura, construído em estrutura de ferro, um mix de Saara (RJ) com mercado modelo de Salvador. Vende-se de tu-do! Atualmente, passa por reformas.
* Zona Franca de Manaus: A queda do preço da borracha no início do séc. XX fez com que as famílias ricas da região abandonassem seus palacetes e migrassem pro eixo Rio-SP. Quem ficou na região, sofreu com a falta de expectativa, que só no fim da década de 60, voltou a crescer com a criação da Zona Franca de Manaus. A idéia era fomentar o crescimento oferecendo o livre comércio de mercadorias, eletroeletrônicos e importados, a preços acessíveis. Porém, não vi nada tão mais barato assim.

Não pode perder: Encontro das Águas!!
Se você não for pra nenhum hotel de selva (lodge) faça o passeio de barco ao encontro das águas. É onde há a união das águas dos rios Negro e Solimões, que seguem juntos formando o rio Amazonas. Se você for sortudo vai conseguir ver alguns botos, lindos, pulando! A água dos rios não se misturam devido as densidades diferentes e formam um bonito espetáculo!

Onde ficar?
Tem vários hotéis simpáticos na cidade. Grandes cadeias e hotéis independentes. Hotéis Saint Paul e Century (manaushoteis.tur.br) são bem simpáticos, localizados no centro e mais em conta. Evite o Taj Mahal porque está precisando de renovação. Os hotéis Tropical Manaus ficam na Ponta Negra. O Tropical Business (tropicalmanausbusiness.com.br) é mais novo e melhor, e você ainda pode aproveitar a estrutura de resort do outro. O Tropical Ecoresort (tropicalmanaus.com.br) é bem antigo e gigante, os apartamentos Standards não valem à pena. A estrutura do hotel é ótima. Inclusive tem um mini-zoo fantástico pra se visitar!

O que comer?
Se come muito bem por aqui! Bons restaurantes, receitas regionais, sempre com muito peixe! J Na Ponta Negra (onde se forma uma praia fluvial) tem muitos quiosques pra aproveitar o dia e a noite. Restaurantes tbm tradicionais: Churrascaria Búfalo, Restaurante O Lenhador, Peixaria Poraquê.

Quando ir?
Depende. Lá tem duas estações: pouca chuva e muita chuva! Tanto a seca quanto a cheia são bonitas! De dezembro a maio, as chuvas inundam as florestas e igarapés, o que deixa a floresta encantada! Já de junho a novembro, os termômetros sobem, fica mais abafado, mas ainda cai a chuva no fim da tarde. Nesta época, aparecem mais animais, como o jacaré que fica às margens dos rios.

DICA IMPORTANTE: não dispense um bom guia!

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